Falamos tanto sobre vínculo na relação do bebê e criança com os pais e pouco sobre a relação de vínculo consigo mesmo, com o seu próprio corpo.
No domingo a Juliana (fez o curso comigo quando a Fefê tinha 45 dias) me marcou no instagram num flagra tirado em casa, a Fefê massageando o pezinho. Além de ser uma lindeza isso demonstra todo o prazer dela em receber massagem, carinho. E por ser tão prazeroso porque não se auto massagear?!
Sim, é isso mesmo! A Fefê está criando um vínculo com o próprio corpo. Esse corpo que a sustentará por toda a sua vida.
Logo lembrei dessa frase:
Quando a tocamos e agora com a Fefê se massageando ela vai aprendendo mais sobre o que chamamos de imagem corporal. Quando a pele recebe o estímulo sensorial do carinho ela aprender que tem aquele partezinha do corpo que pertence a ela. É como se ela demarcasse o corpo quanto o toca. E isso não é besteira não! Ela precisa se conhecer para se desenvolver melhor motoramente e assim aprenderá com mais naturalidade cada desafio corporal.
Sentindo o seu pezinho ela amplia a percepção dele quando toca no chão para dar os seus passinhos. Ou melhor, corrida porque nessa fase os pequenos querem ganhar o mundo…rs
Sentindo o seu pezinho ela aprender a cuidar do próprio corpo. Sente o que é tensão e o que é relaxamento e fica mais atenta para optar voluntariamente.
O vínculo com o próprio corpo é construído e estruturado num contato contínuo com o mundo e com nós mesmos. A Juliana e o papai Diosny deram o pontapé inicial e a Fefê continuou nesse caminho do bem consigo mesma.
“O corpo diz para o seu eu: sinta dor aqui!
Então, o eu sofre e pensa em como parar de sofrer. E é isso que faz pensar.
O corpo diz para o seu eu: sinta prazer aqui!
Então, o eu sente prazer e pensa no que fazer
Para ter de novo o prazer. E é isso que o faz pensar. “
(Nietszche)
Então, o eu sofre e pensa em como parar de sofrer. E é isso que faz pensar.
O corpo diz para o seu eu: sinta prazer aqui!
Então, o eu sente prazer e pensa no que fazer
Para ter de novo o prazer. E é isso que o faz pensar. “
(Nietszche)