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Justiça brasileira veta a comercialização de andadores

A juíza Lizandra Cericato Villarroel, de Passo Fundo (RS), através de uma liminar suspendeu a comercialização em todo o pais de andadores infantis.

Ela teve como base artigos da Constituição Federal, do Código de Defesa do Consumidor e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), bem como o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

No Canadá desde 2007 o produto já não mais vendido.

A matéria foi publicada na Folha de São Paulo hoje (09/12/2013). Diferentemente da reportagem que colocou três vantagens no uso do andador, eu como fisioterapeuta e tia não vejo nenhuma vantagem.
Ele só atrasa o desenvolvimento dos pequenos (não ajuda a criança a andar e nem andar mais rápido) e não é seguro. Algo que não é seguro não pode passar tranquilidade para os pais.
Veja a matéria publicada na Folha na íntegra aqui.


A Sociedade Brasileira de Pediatria já baniu o andador pelos atrasos e lesões que podem causar nas crianças.
Inclusive numa pesquisa realizada pelo Fantástico no dia 04 de agosto nenhuma das marcas passou nos testes de segurança, TODAS foram reprovadas.
Veja o teste realizado pelo INMETRO, na íntegra aqui.
Já não é de hoje que a SBP e demais profissionais da área da saúde já se posicionaram contra o uso de andadores. Eu mesma já atendi muitas crianças com atraso no desenvolvimento da marcha apenas pelo fato de usarem o andador. Na avaliação era claro que a coordenação motora fina, esquema corporal, orientação espacial e atraso da fala das crianças estavam prejudicadas pelo uso do andador. Fora o perigo de risco de queda e acidentes graves.

Veja mais porque não usar andador aqui.
Hoje em dia existe o andador vertical, mas mesmo assim a criança corre risco de queda. Ele é mais fisiológico, porém necessita de supervisão durante o uso. Esse andador também precisa ser analisado pelo INMETRO.

De acordo com a SPB, no ano passado, 850 crianças de 7 a 15 meses receberam atendimento médico emergencial por acidentes em andadores, sendo 60% delas com lesão na cabeça. Fiquem atentos pais!

Denise Gurgel

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